Espero que tenham gostado dos textos de apoio que coloquei aqui!
Confiram mais links para auxiliar nessas análises:
Dicas para se analisar um poema barroco -> http://monitoria-brasileira.blogspot.com/2010/05/dicas-para-se-analiser-os-poemas.html
Barroco: Autores e Poesia -> http://monitoria-brasileira.blogspot.com/2010/05/barroco-autores-e-poesia.html
Agora é só apresentar e arrazar!
;)
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Barroco no Brasil
Uma das características fundamentais do estilo barroco é a tensão, consequência de uma visão de mundo que procura concilar tendências contraditórias (o teocentrismo medieval e o antropocentrismo renascentista), uma visão de mundo que busca a fusão do velho com o novo.
Como o homem Barroco vê o mundo?
O homem da época vive em permanente conflito, tentando encontrar um ponto de união entre forças opostas que o atraem: razão e fé, sentidos e espírito, sensualismo e misticismo, realismo e idealismo. Por essa razão, vai enfantizar tudo aquilo que é inconsistente, tudo o que muda de aparência, tudo o que está em movimento, pois para ele o mundo está em constante mudança.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria. (Gregório de Matos)
Como se expressa essa visão de mundo
Para expressar essa maneira de analisar a realidade, os escritores barrocos vale-se de alguns recursos, como:
1. Conhecimento da realidade por meio dos sentidos: Decorre daí o emprego de palavras que designam cores, perfumes e sensações táteis, auditivas e visuais. Essas palavras refletem a desarmonia do mundo em oposições à harmonia da época clássica. As figuras de estilo mais comuns nos textos barrocos são: metáfora, antítese, paradoxo, hipérbole e prosopopéia.
2. Emprego de símbolos que traduzem efemeridade, a instabilidade das coisas: O mundo é visto como uma metamorfose contínua, ao contrário da visão estática que tinham os renascentistas. Decorre dessa concepção o emprego de símbolos como fumaça, vento, neve, chama, água, espuma, etc.
Meu peito também, que chora,
de Anarda ausências perjuras,
o pranto em rio transforma,
o suspiro em vento muda. (Manuel Botelho de Oliveira)
3. Emprego de muitas frases interrogativas: que refletem a incerteza do homem barroco.
Vês esse sol de luzes coroado?
Em pérolas a aurora convertida?
Vês a lua de estrelas guarnecida?
Vês o céu de planetas adorada? (Gregório de Matos)
4. Emprego frequente de ordem inversa: esse recurso traduz as oscilações do raciocínio barroco na tentativa de conciliar elementos opostos.
Salta o coração, bate o peito, mudam-se as cores, chamejam os olhos, desfazem-se os dentes, escuma a boca, morde-se a língua, arde a cólera, ferve o sangue, fumagam os espíritos; os pés, as mãos, os braços, é tudo ira, tudo fogo, tudo veneno. (Pe. Antônio Vieira)
5. Cultismo e Conceptismo: Dá-se o nome de cultismo ao jogo de palavras, ao emprego abusivo de figuras de estilo como a metáfora e hipérbole. Corresponde ao excesso de detalhes das artes plásticas.
Se choras por ser duro, isso é ser brando,
Se choras por ser brando, isso é ser duro. (Gregório de Matos)
O conceptismo, que ocorre principalmente na prosa, corresponde ao jogo de ideias. A organização da frase obedece a uma ordem rigorosa com o intutio de convencer a ensinar:
Para um homem se ver a si mesmo, são necessários três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo há mister luz, há mister espelho e há mister olhos (Pe. Antônio Vieira)
6. Principais temas barrocos
▪ morte;
▪ sobrenatural;
▪ fugacidade da vida e ilusão;
▪ castigo;
▪ heroísmo;
▪ erotismo;
▪ cenas trágicas;
▪ apelo à religião, ao céu;
▪ arrependimento;
▪ sedução do mundo.
"Era pelos sentido e pela imaginação, e não pela razão, que o Barroco conquistava o homem." (Afrânio Coutinho).
Referências Bibliográficas
FARACO & MOURA, Literatura Brasileira. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2000.
Como o homem Barroco vê o mundo?
O homem da época vive em permanente conflito, tentando encontrar um ponto de união entre forças opostas que o atraem: razão e fé, sentidos e espírito, sensualismo e misticismo, realismo e idealismo. Por essa razão, vai enfantizar tudo aquilo que é inconsistente, tudo o que muda de aparência, tudo o que está em movimento, pois para ele o mundo está em constante mudança.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria. (Gregório de Matos)
Como se expressa essa visão de mundo
Para expressar essa maneira de analisar a realidade, os escritores barrocos vale-se de alguns recursos, como:
1. Conhecimento da realidade por meio dos sentidos: Decorre daí o emprego de palavras que designam cores, perfumes e sensações táteis, auditivas e visuais. Essas palavras refletem a desarmonia do mundo em oposições à harmonia da época clássica. As figuras de estilo mais comuns nos textos barrocos são: metáfora, antítese, paradoxo, hipérbole e prosopopéia.
2. Emprego de símbolos que traduzem efemeridade, a instabilidade das coisas: O mundo é visto como uma metamorfose contínua, ao contrário da visão estática que tinham os renascentistas. Decorre dessa concepção o emprego de símbolos como fumaça, vento, neve, chama, água, espuma, etc.
Meu peito também, que chora,
de Anarda ausências perjuras,
o pranto em rio transforma,
o suspiro em vento muda. (Manuel Botelho de Oliveira)
3. Emprego de muitas frases interrogativas: que refletem a incerteza do homem barroco.
Vês esse sol de luzes coroado?
Em pérolas a aurora convertida?
Vês a lua de estrelas guarnecida?
Vês o céu de planetas adorada? (Gregório de Matos)
4. Emprego frequente de ordem inversa: esse recurso traduz as oscilações do raciocínio barroco na tentativa de conciliar elementos opostos.
Salta o coração, bate o peito, mudam-se as cores, chamejam os olhos, desfazem-se os dentes, escuma a boca, morde-se a língua, arde a cólera, ferve o sangue, fumagam os espíritos; os pés, as mãos, os braços, é tudo ira, tudo fogo, tudo veneno. (Pe. Antônio Vieira)
5. Cultismo e Conceptismo: Dá-se o nome de cultismo ao jogo de palavras, ao emprego abusivo de figuras de estilo como a metáfora e hipérbole. Corresponde ao excesso de detalhes das artes plásticas.
Se choras por ser duro, isso é ser brando,
Se choras por ser brando, isso é ser duro. (Gregório de Matos)
O conceptismo, que ocorre principalmente na prosa, corresponde ao jogo de ideias. A organização da frase obedece a uma ordem rigorosa com o intutio de convencer a ensinar:
Para um homem se ver a si mesmo, são necessários três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo há mister luz, há mister espelho e há mister olhos (Pe. Antônio Vieira)
6. Principais temas barrocos
▪ morte;
▪ sobrenatural;
▪ fugacidade da vida e ilusão;
▪ castigo;
▪ heroísmo;
▪ erotismo;
▪ cenas trágicas;
▪ apelo à religião, ao céu;
▪ arrependimento;
▪ sedução do mundo.
"Era pelos sentido e pela imaginação, e não pela razão, que o Barroco conquistava o homem." (Afrânio Coutinho).
Referências Bibliográficas
FARACO & MOURA, Literatura Brasileira. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2000.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Atenção: os grupos e poemas para a apresentação!
Olá a todos!
Abaixo está a Lista Oficial das apresentações que se iniciam na quinta-feira (21/10/10)
Vale salientar que essa ordem não é ordem de apresentação, já que serão sorteados no dia.
1. Rosiani, Aricleia, Maria Cristina e Verônica Brito (p. 74)
2. Letícia, Janaíne, Maria Luiza e Jussara. (p.124)
3. Renata Batista, Renata Holanda, Gilberlânia e Fábia Souza (p.122)
4. Layla, Michelle Amancio, José Leandro e Emanoel (p. 46)
5. Josilene , Tatiana, Gilmária e Suiamia. (p. 44)
6. Tatianne, Aline, Darley e Ramon (p. 43)
7. Ana Cláudia, Paula, Daniela Brito e Wênia Dutra (p. 91)
8. George Patrick, Verlúcia, Marilene e Marleide (p. 45)
9. Emanuel Messias e Viviane (p. 50)
10. Jayane, Samira, Liege e Poliana (p. 51)
11. Margarida, Valéria e Geralda (p. 47)
13. Nayane e Marcia Marques (p. 37)
14. Maria do Carmo e Leidiane (p. 81)
Boa Sorte e Abraço a todos!
Vale salientar que essa ordem não é ordem de apresentação, já que serão sorteados no dia.
1. Rosiani, Aricleia, Maria Cristina e Verônica Brito (p. 74)
2. Letícia, Janaíne, Maria Luiza e Jussara. (p.124)
3. Renata Batista, Renata Holanda, Gilberlânia e Fábia Souza (p.122)
4. Layla, Michelle Amancio, José Leandro e Emanoel (p. 46)
5. Josilene , Tatiana, Gilmária e Suiamia. (p. 44)
6. Tatianne, Aline, Darley e Ramon (p. 43)
7. Ana Cláudia, Paula, Daniela Brito e Wênia Dutra (p. 91)
8. George Patrick, Verlúcia, Marilene e Marleide (p. 45)
9. Emanuel Messias e Viviane (p. 50)
10. Jayane, Samira, Liege e Poliana (p. 51)
11. Margarida, Valéria e Geralda (p. 47)
13. Nayane e Marcia Marques (p. 37)
14. Maria do Carmo e Leidiane (p. 81)
Boa Sorte e Abraço a todos!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
ATENÇÃO: EXERCÍCIO DE REPOSIÇÃO
Segue abaixo o exercício de Reposição:
Boa Sorte!
^^
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Exercício de Literatura Brasileira I
Caracterize detalhadamente a produção literária de Anchieta, usando como exemplo a obra A Santa Inês.
Para responder esse exercício, Baixe o poema -> A Santa Inês
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Boa Sorte!
^^
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